09/02/2011

Vídeos

Caros leitores, a equipa de redacção do "As Vacas Não Dão Chouriças" tem o enorme prazer de vos comunicar que o nosso canal YouTube já se encontra operacional. Temos, aliás, 2 vídeos para vos apresentar: um teaser e um vídeo que é o 1º constituinte de uma possível futura série, os Trambolhos & Companhia...

Divirtam-se!

TEASER 1:




Trambolhos & Companhia:

05/02/2011

Trambolho Musical

Caros leitores, tenho o prazer de vos comunicar que, durante o passado fim-de-semana, eu e uma das colaboradoras aqui do 'Vacas' (Wiscat) tivemos uma experiência musical algo transcendente...

Tudo começou quando nos apercebemos de que a novela Floribela foi, na verdade, uma adaptação (muito mal feita, diga-se de passagem) de um trabalho pré-existente desse género da Argentina. Ora, ao percebermos que havia, algures no mundo, uma outra rapariga disposta a fazer um papel daqueles, ficámos (obviamente) com um simultaneamente perplexo e aterrorizado nas nossas caras...

Decidimos então ir pesquisar as tendências musicais dessa tal 'Floribela argentina'. Começámos logo por nos escancararmos a rir com o nome da novela: 'Floricienta'. Quero dizer, Floribela já é péssimo; mas Floricienta?! Meu deus... Nem há palavras que descrevam aquele momento de estagnação orgânica que sentimos ao ler o nome; foi quase como se fosse em câmara lenta!...

Bem, mas continuando com a divagação, lá fomos nós pesquisar no Google o nome da aclamada novela Floricienta. Imediatamente (ou 'mediatamente', como diriam alguns), obtivemos acesso a um link de um vídeo do YouTube que mostrava um dos grandes sucessos de Floribela, mas em espanhol, ou seja, na sua versão original.

Peço-vos que se riam primeiro da versão portuguesa - convém darmos o exemplo, não é?






Viram? Pronto, agora acalmem-se, por favor. Não quero estar agora a chamar a brigada de desintoxicação - por amor de deus, não é cocaína!

Vejam a 'espanholita', por favor...



Conseguiram acabar? E agora, ainda estão vivos?

Por uma questão de curiosidade, vejam a letra da versão original:


Y yo te voy a esperar
y no me voy a pintar
ya sé que te gusto mucho
cuando me ves natural.
Y llegaré tan puntual 
no quiero perder más tiempo
cada segundo que tardás 
es un beso que te resto.
Me pondré el vestido azul
que séque te gusta más
dejaré mi pelo suelto
para que baile en el viento.
Y en nuestra esquina de siempre
el aire se ha perfumado
porque en todas las ventanas 
el amor se está asomando.

(Coro:)
Pero no vino nunca, no llegó
y mi vestido azul se me arrugó
y esta esquina no es mi esquina
y este amor ya no es mi amor.
Pero no vino nunca, no llegó
y yo jamás sabré lo que pasó
me fui llorando despacio
me fui dejando el corazón

Y me robaste la esquina
y me quede tan perdida
a dónde vuelan mis sueños
a un callejón sin salida.
Y me quité mi vestido
que tanto te gustaba
total me siento deznuda
total ya no tengo nada.

(Coro)

Y él no vino nunca
no llegó.
 
Não sei se viram, ela começou por dizer que nem se vai 'pintar'... 'PINTAR'?! Minha nossa, ao que o
mundo chegou! É por estas e por outras que não devemos nunca deixar os espanhóis dominar o nosso
país: depois mudam-nos a língua e andamos para aí todos a dizer 'tinta' em vez de 'maquilhagem' e
'perro' em vez de 'cão'...
Já é por demais deprimente ser português; mas ser português e falar espanhol... Eu não quero
sobreviver para viver isso!...
 
Bem, caros leitores, espero que tenham aproveitado este post para uma limpeza intestinal profunda.
É com estas coisas (e com relva) que os cães se tratam, sabiam? Os cães e o Paulo Portas...
 
 
Cumprimentos.